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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

reflexões I


"(...) a morte é nossa eterna companheira - falou dom juan, com um ar muito sério. - está sempre à nossa esquerda, à distância de um braço.

(...) ela sempre o espreitou. sempre o fará, até o dia em que o tocar.


(...) o que se deve fazer quando se é impaciente - continuou ele - é virar-se para a esquerda e pedir conselhos a sua morte. você perderá uma quantidade enorme de mesquinhez se sua morte lhe fizer um gesto, ou se a vir de relance, ou se, ao menos, tiver a sensação de que sua companheira está ali, vigiando-o.


(...) a morte é a única conselheira sábia que possuímos. toda vez que sentir, como sente sempre, que está tudo errado e você está prestes a ser aniquilado, vire-se para sua morte e pergunte se é verdade. ela lhe dirá que você está errado; que nada importa realmente, além do toque dela. sua morte lhe dirá: 'ainda não o toquei.'"




:dom juan. in viagem a ixtlan, carlos castañeda, p 46 e 47:

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