Primeiro foram os olhos.
Começaram a se esbarrar,
assim,
quase por acaso,
num lapso,
num átimo,
em suspense,
furtivos.
Depois foram as palavras.
Cada palavra sua
atraía
uma palavra minha
em versos,
redondilhas,
tonterías.
Então foram os pensamentos.
Se misturavam
se tocavam
e trovavam
e filosofavam.
Hoje meus olhos,
sem os seus,
veem borrões.
Minhas palavras
sem as suas
são vazias.
Meus pensamentos,
sem os seus,
são só pensamentos.
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