de dentro.
do fundo,
da última gavetinha,
escondidinho.
tive que remexer nos guardados,
sacudir a alma,
virar do avesso,
e descobrir que é assim,
de dentro,
que eu me mostro.
hoje juntei receita pra soltar poema preso,
com doses cavalares de lira clariceana,
abri meus baús, me espantei
e me espanei
e me varri
e me achei.
esta sou eu,
esta que se rasga de amor,
que se faz de forte,
que ficou amiga da morte,
que se acha por dentro,
que tem medo, mas não se cala.
esta sou eu,
esta que costura avessos,
que faz ponto e pesponto,
e flores de chita,
e roda saia
e canta
e dança
e grita.
prazer.
Oi.
ResponderExcluirQuer ser minha amiga? Quer andar comigo no recreio?
Gosto muito de você.
Beijocas risonhas!
Mari
Oi.
ResponderExcluirQuer ser minha amiga? Posso andar com você na hora do recreio?
Gosto muito de você.
Beijocas,
Mari.
adoraria, mas... você é estranha, desse tipo que tem lado de dentro?eu só gosto de gente assim...
Excluiradoro você!!
Que essa lira clariceana permaneça...
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