Cada vez mais aqueles sonhos eram freqüentes.
Cada vez mais intensos.
Mais reais.
Será que isso era um bom sinal?
Será que ainda tinha imaginação ou já perdera completamente o juízo?
E se perdera também, junto com o juízo.
Sempre quis saber o que significava perder o juízo.
Será que devaneio é antônimo de juízo?
Será que ao devanear as mulheres poderiam descobrir que havia outra coisa?
Outras possibilidades?
Queria muito que aquele fosse o anúncio de um futuro.
Um aviso.
Aquele era homem que ela queria.
Aquela era ela que ela queria.
Mas quem queria ainda quer
ou já desistiu?
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