Eu, floresta de carvalho
coberta de musgos.
Velha árvore entre muitas.
Sem ninhos ou esquilos,
sem balanço, sem descanso.
Eu, barreira de corais
coberta de algas.
Velho recife entre muitos.
Sem peixes ou mariscos,
sem descanso, sem remanso.
Eu, mansão vitoriana
repleta de quartos.
Velha morada entre muitas.
Sem tapetes ou cortinas,
sem remanso, sem visitas.
Eu, oceano de estrelas
repleto de sal.
Velha rota entre muitas.
Sem navios ou jangadas,
sem visitas, sem cardumes,
sem viço, sem nada.
Xandinha,
ResponderExcluirMenina que sempre me surpreende, que imagem linda a da mansão vitoriana!!
Saudades e beijos,
Carlinha
Adorável, Xanda!
ResponderExcluirLindo mesmo.
Beijo!
Poeta!!!
ResponderExcluirObrigada!!