bordo com mãos pesadas
finas linhas azuis
em cada uma
há um canto
não revelado
há um sonho
não cultivado
há um monstro
não domesticado
com olhos negros
encaro meus finos fios azuis
e suas ausências
suas querências
suas maledicências
seus adiamentos...
não fiz as casas,
nem os botões.
não pus zíper ou colchete
deixei minha história
aberta.
escrita em finas linhas azuis...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir