a cidade entra pela janela atras de mim
buzinas, roncos, gritos, freadas, sirenes.
a cidade vem gritar em meus ouvidos,
me perturbar, me trazer de volta.
a cidade não me deixa só,
ela tem medo dos meus pensamentos, não me permite.
a cidade quer me sitiar,
me excluir, me tornar igual, me diluir.
mas eu não me entrego, puxo a cortina,
inundo a sala de lavandas, respiro bem devagar e volto!
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