vontade de deitar minha
cabeça em teu colo
e olhar as luzes dos postes
começando a acender
enquanto nos enchemos de sons.
desenhando caminhos
neste fim de tarde, tão claro e azul,
de outono!
amo minha cabeça assim,
deitada em teu colo.
o volante como leme
nos leva daqui
singra os ventos estradeiros
e nos leva
para longe
bem longe
tão longe
que não há volta.
olhas tão dentro de mim
vês tão fundo em minha alma
que já vês o futuro
algo que ainda nem sei,
o contrário das estrelas,
um eu que ainda não fui.
música. colo. estradas.
lusco-fusco.
luzesdepostesquepassam.
música. cabeça.
silêncios. amor.
Amor: substantivo abstrato que torna concretas as nossas vidas.
ResponderExcluirMais um belo poema!