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Um lugar para chamar de meu. Meu sítio virtual. Meu cadinho.

Lugar de gritos e sussurros. Pedaço de mim.

'Onde eu possa juntar meus amigos, meus discos e livros...'

domingo, 23 de janeiro de 2011

fragmentos, releituras II ou Alice através do espelho ou clariceando ou só podia ser dela ou coisas que só uma mulher sabe dizer ou o próprio coração selvagem

“(...) para o grande mundo das galinhas-que-não-sabiam-que-iam-morrer.”



 “De longe mesmo possuía as coisas.”


“A certeza de que dou para o mal (...) Não era no mal apenas que alguém podia respirar sem medo, aceitando o ar e os pulmões? (...) Sentia dentro de si um animal perfeito, cheio de inconsequências, de egoísmo e vitalidade.”


“Porque a melhor frase, sempre ainda a mais jovem, era: a bondade me dá ânsias de vomitar”



“Ser livre era seguir-se afinal”

                                                  Clarice Lispector

sábado, 22 de janeiro de 2011

fragmentos, releituras I

                         "Existió una persona que podría entenderme. Pero fue, precisamente, la persona que maté."


                                                                                                                   Ernesto Sabato

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

sem título e com dor

Pertencimento. Ser de algum lugar ou de alguém. Saber-se. Conhecer-se.
Não me sinto pertencendo a nada. Me sinto isolada, só. Não sou nada do que poderia ter querido ser, não sou ninguém. Não há nesse momento, em lugar algum, alguém que sinta falta de mim. Não frequento clubes ou castas de nenhuma espécie. Não tenho iguais ( "são todos o ideal se os ouço e me falam").
Tudo o que faço está fora do lugar ou do tempo. tudo o que penso não provoca interesse algum.
Me sinto como aquele enfeite feio que ganhamos de natal e passamos o resto do ano tentando encaixar na sala, para no fim, jogar no lixo ou lacrar no armário.
Nada me pertence,
Não pertenço a nada.
Nada me contém.
Não contenho nada.
Eu, conjunto vazio.